sexta-feira, 27 de junho de 2008

oxum

OXUM



Oxum é o Trono Natural irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em
todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial,
e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a
abundância material.

A orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor
e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor,
fraternidade e união.

Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical
cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais
atuam sobre os seres e os estimula ou os paralisa. Em seus aspectos
positivos, ela estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a
concepção.

Não vamos comentar os seus aspectos negativos ou punidores dos seres que
desvirtuam os princípios do amor ou da concepção.

Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu
elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.

Como muito já foi escrito sobre nossa amada mãe Oxum, vamos nos limitar a
mostrar as sete hierarquias que aplicam seus aspectos positivos nos sete
níveis vibratórios positivos.

· 1ª Oxum: é nominada de Oxum da Fé, pois está assentada no pólo
magnético do 1º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética horizontal é
cristalina e é regida por Oxalá (orixá da Fé).

· 2ª Oxum: é nominada de Oxum do Amor, pois está assentada no pólo
magnético do 2º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética horizontal é
mineral e é regida por Oxum (orixá do Amor).

· 3ª Oxum: é nominada de Oxum do Conhecimento, pois está assentada
no pólo magnético do 3º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética
horizontal é vegetal e é regida por Oxóssi (orixá do Conhecimento) .

· 4ª Oxum: é nominada de Oxum da Justiça, pois está assentada no
pólo magnético do 4º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética
horizontal é ígnea e é regida por Xangô (orixá da Justiça).

· 5ª Oxum: é nominada de Oxum da Lei, pois está assentada no pólo
magnético do 5º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética horizontal é
eólica e é regida por Ogum (orixá da Lei).
· 6ª Oxum: é nominada de Oxum do Saber, pois está assentada no pólo
magnético do 6º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética horizontal é
telúrica e é regida por Obaluaiyê (orixá da Evolução).

· 7ª Oxum: é nominada de Oxum da Geração, pois está assentada no
pólo magnético do 7º nível vibratório, cuja corrente eletromagnética
horizontal é aquática e é regida por Yemanjá (orixá da Geração).

Estes sete Tronos Oxuns intermediárias pontificam as sete hierarquias
regentes dos níveis vibratórios positivos da linha do Amor. Mas esta linha
tem seus níveis negativos, aos quais não vamos comentar aqui porque são
Tronos Minerais Negativos responsáveis pela aplicação dos aspectos
(qualidades, atributos e atribuições) negativos da orixá maior Oxum e atuam
como atratoras dos seres que centraram suas vidas somente na sexualidade
desvirtuada. Estes seres ficam com a sua evolução paralisada até que esgotem
todos os seus desejos desequilibrados e retornem às faixas neutras, de onde
serão redirecionados.

Outra coisa que todos devem saber é que a água é o melhor condutor das
energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem
diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de
distribuição de energias minerais que temos na face da terra. E o mar é o
melhor irradiador de energias cristalinas.

Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada
pelos rios é mineral. E justamente neste ponto, surgem confusões quando
confundem a orixá Oxum com Yemanjá.

As confusões acontecem por faltar aos interpretes dos orixás este
conhecimento acerca das essências, dos elementos, das energias, das
irradiações, das vibrações, dos magnetismos, dos sentidos onde atuam os
orixás e de suas naturezas, que os individualiza e distingue uns dos outros.

Pela falta do conhecimento superior, uns colocam Oxum, Nanã e Iansã como
caboclas da orixá Yemanjá.

Não estamos criticando ninguém em especial, pois esta Ciência dos Orixás
inexistia até começarmos a traze-la para o plano material. Logo, como os
intérpretes poderiam sabe-lo, se eles também haviam aprendido com quem
desconhecia esta nova ciência?

Pedimos aos interpretes atuais que usem do bom senso e reformulem suas
interpretações e que, caso queiram, incorporem às suas apostilas e aos seus
cursos quantas informações desejarem ou precisarem dos nossos livros, pois
nosso objetivo e missão é justamente o de semear novos conhecimentos
fundamentais dentro da Umbanda, e só levaremos a bom termo o que de nós
esperam os sagrados orixás se os umbandistas incorporarem a Ciência dos
Orixás aos seus cursos internos.

Bem, o fato é que a água mineral, a água sulfúrica, a água salobra, a água
salgada, a água ferruginosa, etc., são condutores naturais de energias
elementais e os orixás recorrem a elas o tempo todo, já que são regentes da
natureza e se confundem com ela os tempos todo.

Saibam que a energia mineral está presente em todos os seres e também em
todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do
Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais
carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo
conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de
sentimentos típicos de Oxum, a concepção em si mesma.

A água doce, por estar sobrecarregada de energia mineral, é um dos
principais “alimentos” dos vegetais. Logo, Oxum está tão presente nas matas
de Oxossi quanto na terra de Oba, que são os dois orixás que pontificam a
linha vertical (irradiação) do Conhecimento. A Senhora Oxum do Conhecimento
é uma Oxum vegetal, pois atua nos seres como imantadora do desejo de
aprender.

Saibam que a Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz de
todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos
os seres. É na Ciência dos Orixás que as lendas se fundamentam, e não o
contrário. Logo, leiam e releiam nossos comentários até entenderem esta
magnífica ciência divina e apreenderem suas chaves interpretadoras da
ciência dos entrecruzamentos. Se conseguirem estas duas coisas, temos
certeza que daí por diante entenderão porque a rosa vermelha é usada como
presente pelos namorados e a rosa branca é usada pelos filhos quando
presenteiam suas mães. Ou porque se oferece rosas vermelhas para oferendar
pomba-gira, rosas brancas para oferendar Yemanjá e rosas amarelas para
oferendar Oxum, ou rosas “cor de rosa” para as crianças (erês).

Saibam que, se todas as rosas, no entanto os pigmentos que as distinguem são
os condutores de “minerais” e de energias minerais. Para um leigo, todas são
rosas. Mas para um conhecedor, cada rosa é um mistério em si mesma. E o
mesmo acontece com cada cor, certo?

Logo, o mesmo acontece com cada orixá intermediário, que são mistérios dos
orixás maiores.

Saibam também que todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essências
minerais que tornam o ambiente um catalisador natural das irradiações de
amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum.

Outra coisa que recomendamos aos umbandistas é: por que vocês, ao invés de
oferecerem rosas às suas Oxuns, não plantam perto das cachoeiras mudas de
roseiras? As rosas murcham e logo apodrecem. Mas uma muda de roseira cresce,
floresce, embeleza e vivifica o santuário natural dessas nossas mães do Amor


Oferenda:

Velas brancas, azuis e amarelas; flores, frutos e essência de rosas;
champagne e licor de cereja, tudo depositado ao pé de uma cachoeira.


Água de Oxum para lavagem de cabeça (amaci):

Água de cachoeira com rosas brancas maceradas e curtidas por três dias.



(Texto extraído do livro “O Código de Umbanda” obra mediúnica inspirada
pelos mestres da Luz: Sr Ogum Beira-Mar, Pai Benedito de Aruanda,
Li-Mahi-An-Seri- yê, Seiman Hamiser yê e Mestre Anaanda e psicografado por
Rubens Saraceni.).





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