sábado, 2 de agosto de 2008

orixas

INTRODUÇÃO

Como já tivemos oportunidade de falar anteriormente, a Umbanda é uma religião aberta, muito aberta por sinal. E isto gera uma enormidade de interpretações diferentes para os seus conceitos, inclusive os mais básicos.

Não pretendemos aqui esgotar este assunto, ou qualquer outro referente a Umbanda, entretanto gostaríamos de falar um pouco do que aprendemos e de como interpretamos os ensinamentos que nos foram passados através dos anos de prática e exercício mediúnico junto as entidades de Umbanda.

Lembrando sempre que as diferenças de interpretação são causadas por inúmeros motivos: regionais, missionários, experimentais, etc.

Estaremos passando informações bem básicas e rústicas para não confundirmos também aqueles que aprenderam de forma diferente.

DEFINIÇÃO DE ORIXÁ

Ori = Coroa; Xá = Luz.

A palavra Orixá quer dizer "Coroa Iluminada"; "Espírito de Luz". O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza.

Para haver um melhor entendimento, esquematizamos um organograma.

Você não encontrará aqui Lendas que expliquem os Orixás, porque a Umbanda não se fundamenta em lendas e sim em observação do funcionamento das forças da natureza. Você não encontrará aqui "pontos riscados" de entidades, porque consideramos o ponto riscado parte integrante da liturgia da Umbanda e portanto não deve ser profanado. Você não encontrará aqui receitas de oferendas, pois somos contra o uso indiscriminado delas. Você encontrará aqui uma simples apresentação dos Orixás. Apenas isto.

ZAMBI ou OBATALÁ

OXALÁ

IFÁ

NANÃ

OGUM

XANGÔ

OMULU

IEMANJÁ

OXUM

OXOCE

IANSÃ

OS 7 ORIXÁS BÁSICOS

Orixá da saúde, prosperidade, força, energia (ligada a saúde), farmacopéia (farmácia), nutrição É o "caçador" do Axé. Representado pelos Caboclos e Caboclas. Reino: mata. Cor: verde (todos os tons e branco). Os tons de verde variam de acordo com a origem do Caboclo. Sincretizado no Rio de Janeiro com São Sebastião, tem o seu dia comemorado em 20 de janeiro.

Elemento: terra. Dia na semana de vibração maior: quinta-feira.

Características de seus filhos: meio fechados, gostam de viver no seu próprio meio. Gostam de contemplar a natureza. Geralmente são pessoas desconfiadas, mas que quando confiam são amigos fiés. Trabalhadores incansáveis.

Outras formas de grafia encontradas: Oxossi e Oxosse.

Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer). Reino: Orixá sem reino específico, que atua na defesa de todos os reinos em função A Energia de Ogum está em todos os lugares. Cor básica: vermelha e branco.

Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jorge, tem o seu dia comemorado em 23 de abril.

Elemento: fogo. Dia da Semana de vibração maior: terça-feira

Características de seus filhos: são persistentes, tem temperamento forte. Determinados e batalhadores.

Desdobramentos Principais de Ogum

Ø Ogum Megê – vermelho, branco e preto (trabalha em harmonia com Omulu, na entrada da calunga pequena - cemitério).

Ø Ogum Rompe Mato – Vermelho e verde (trabalha em harmonia completa com Oxoce, na entrada da Mata. Podendo ser cultuado tanto na terça-feira, dia de Ogum, quanto na quinta-feira, dia de Oxoce)

Ø Ogum Beira-mar – Coral (trabalha na orla marítima em harmonia com Iansã e Iemanjá)

Ø Ogum Iara – azul claro e vermelho (trabalha na cachoeira em harmonia com Oxum)

Ø Ogum de Lei – vinho e branco (trabalha com as Almas em harmonia com Xangô, Omulu, Oxum e Ogum Iara)

OBS.: Os demais Oguns encontrados mais raramente dentro dos terreiros de Umbanda, são desdobramentos destes principais Chefes de Linha, exemplo: Ogum 7 Ondas (desdobramento de Ogum Beira-Mar).

Orixá da justiça e do conhecimento (estudo de maneira geral), equilíbrio das forças de um modo geral, ligadas a questões de Justiça. Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jerônimo, tem o seu dia comemorado em 30 de setembro.

Encontramos também outras datas de comemoração porque este Orixá foi sincretizado com outros Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber: Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo), Xangô Abomi (Santo Antônio), Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho), Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho), Xangô Aganju (São José - 19 de março) Xangô D'Jacutá (sem sincretismo - Regência geral da Linha de Xangô).

Reino: pedreira. Força da natureza: trovão.

Cores: marrom, cinza e ainda o roxo.

Elementos: ar e terra.

Dia da semana de vibração maior: quarta-feira

Características dos seus filhos: Rigidez de pensamento, tem grande senso de justiça, são pessoas metódicas, equilibradas e tem facilidade no estudo.

Orixá de transformação energética, de toda energia produzida de forma natural ou artificial, quer dizer, a energia natural é toda aquela emanada da natureza ou do nosso próprio pensamento e a artificial é a fabricada (oferendas). Ele transforma tudo e descarrega para terra.

Orixá da transição para a vida astral. Senhor dos segredos da vida e da morte. Mestre das Almas.

Se Exu é o grande manipulador das forças de magia, o Sr. Omulu é o Mestre.

Quando desencarnamos tem sempre um enviado de Omulu do nosso lado, por isso é que ele sempre diz que temos que resgatar a nossa dívida; temos que agir efetivamente para resgatarmos o nosso Karma.

Sincretizado no Rio de Janeiro com São Lázaro tem o seu dia comemorado em 17 de dezembro.

Reino: calunga pequena (cemitério).

Cores: preta e branca em proporções iguais.

Elemento: terra. Dia da Semana de vibração maior: sábado

Características dos seus filhos: Pessoas fechadas, que passam por grandes transformações na vida, normalmente ligadas a perdas. São protegidos contra qualquer tipo de magia. A mediunidade é aguçada desde muito jovem.

OBS.: Obaluaê é um desdobramento de Omulu, vibrando em forma mais jovem. Não se trata de outro Orixá, mas sim de um desdobramento.

Orixá dos ventos, raios e tempestades. Responsável pelas transformações, (mutações e mudanças) ligadas às coisas materiais, fluidez de raciocínio e verbal, Orixá intimamente ligada aos avanços tecnológicos. Grande guerreira.

Não tem reino específico, atua nos fenômenos da natureza.

Cor: amarelo ouro e branco. Elemento: ar, água e fogo

Dia da semana: quarta-feira (horas pares até às 16:00h)

Sincretizada no Rio de Janeiro com Santa Bárbara tem o seu dia comemorado em 4 de dezembro.

Características dos seus filhos: Mudança de pensamento (jogo de cintura), facilidade de falar, de se comunicar, de interagir. Pessoas geralmente bastante flexíveis (abertas) as novidades e mudanças.

Orixá dos mares. Responsável pelos bens materiais, grande provedora e mãe. Senhora da Calunga Maior, portanto grande absorvedora de energias negativas.

Traduz a sua vibração em paz e harmonia. Protetora da família, dos laços familiares.

Reino: mar. Cores: azul claro ou branco transparente. Elemento: água. Dia da semana de maior vibração: sexta-feira.

Sincretizada no Rio de Janeiro com N. Senhora da Glória tem o seu dia comemorado em 15 de agosto.

Características de seus filhos de Iemanjá: Dinheiro com facilidade (quando não tem, aparece), não aparentar a idade que tem, "espírito" maternal, gosta do poder.

Orixá do amor, da harmonia e da concórdia. Equilíbrio emocional. Senhora das águas doces, rios e cachoeiras. Reino: Cachoeira. Cor: azul. Elemento: água. Dia da semana de maior vibração: segunda-feira.

Características dos seus filhos: Docilidade, sensibilidade (choram com facilidade), místicos.

__._,_.___ Mensagens neste tópico (1)

banhos

Banhos Ritualísticos / Edu Gomes


A Umbanda é uma religião naturalmente ritualística, isto é, seus fundamentos são absorvidos através da prática, saindo do campo mental e materializando-se através de rituais.Um dos fundamentos importantes, dentro da Umbanda, é a manipulação de energias através dos elementos da natureza, visando o equilíbrio de seus praticantes. Um dos importantes rituais e que será objeto deste pequeno estudo, é o banho ritualístico.Antes de adentrar diretamente no assunto sobre banhos ritualísticos, faz-se necessário comentar alguns outros tópicos, que tem relação direta ou indireta com os banhos. Os tópicos serão :- ANATOMIA ESPIRITUAL HUMANA; - OS ELEMENTOS DA NATUREZA;- AS ERVAS;- BANHOS RITUALÍSTICOS. - ANATOMIA ESPIRITUAL HUMANA:O ser humano é constituído de vários corpos, cada um tendo suas próprias funções e níveis energéticos, indo do mais denso (corpo físico) ao mais sutil (corpo mental).Os corpos que serão objetos de estudo, serão o corpo físico e o corpo astral ou perispírito.>>>


Banhos Ritualísticos


O Corpo Físico: É o nosso veículo de expressão com o mundo material. É constituído por energia condensada, isto é, energia que vibra em baixíssima freqüência. Este corpo é reflexo direto de nosso corpo espiritual. Assim, qualquer desequilíbrio no corpo astral, o corpo físico refletiria através de doenças, desequilíbrios mentais, desequilíbrios orgânicos, gasto energéticos excessivos, etc. O corpo físico é constituído de órgãos que compõe vários sistemas, temos, então, o sistema respiratório, digestivo, ganglionar, etc. Todo este organismo consome energia e é mantido através de processos respiratórios e alimentares, pelo lado material. Pelo lado espiritual este organismo físico é mantido pelo corpo astral, que envia-lhe




Banhos Ritualísticos

Os Chacras:Os chacras são os Centros Vitais de Forças, responsáveis pela captação das energias fluídicas incumbidas de irrigar, tanto o corpo físico como o corpo astral. Através deles, trocamos energias com o meio ambiente. Cada chacra tem cor própria e pode variar de acordo com a própria vibração de cada pessoa. Nas pessoas apegadas à matéria, as cores dos chacras, apresentam escuras e nas pessoas mais espiritualizadas, as cores são brilhantes. Os chacras são conhecidos há milênios. Consideramos que o número de chacras principais é sete .Chacra Coronal : Situado no alto da cabeça. É o chacra que capta as energias vindas do plano espiritual. Através dele, recebemos os contatos mediúnicos. É o elo entre a mente espiritual e o cérebro. Cor deste chacra quando está em equilíbrio : Branca, Dourada ou Violeta. Chacra Frontal :Situado na fronte, entre os olhos. É considerado por muitos como o Terceiro Olho, já que é o chacra da intuição. É o chacra da clareza mental e espiritual. Responsável pela vidência, audiência e intuição, no campo da mediunidade. Cor deste chacra quando está em equilíbrio : Azul.Chacra Laríngeo :Situado na altura da garganta. Também conhecido como Cervical. É o chacra da comunicação. Do dar e receber. Cor deste chacra quando está em equilíbrio: Azul Claro. Chacra Cardíaco :Situado na altura do coração. É o chacra da harmonização. Responsável pelo equilíbrio, emoções e sentimentos. Cor deste chacra quando está em equilíbrio : Rosa e Verde. Chacra Gástrico :Situado na altura do baço e estômago. É o chacra das vibrações afetivas do ambiente. Conhecido também como Solar ou Solear. Cor deste chacra quando está em equilíbrio: Amarela. Chacra Esplênico :Situado na altura do umbigo. Também chamado de Umbilical. É o chacra onde as energias densas se localizam. Cor deste chacra quando está em equilíbrio : Laranja. Chacra Básico:Situado na altura dos aparelhos genitais. Também conhecido como Genésico ou Sacral. É o chacra que controla as funções genitais, procriadoras e estímulos sexuais. Responsável em receber a energia Kundalini, que reativa os demais chacras. Cor deste chacra quando está em equilíbrio : Vermelha.
energias sutis, através dos chacras ou centros energéticos.









Banhos Ritualísticos

O Eixo Energo-Magnético:Este eixo é como um “tubo” energético que liga todos os chacras. Através deste eixo que recebemos a Kundalini, de baixo para cima, onde todos os chacras são reativados. Recebemos as vibrações do plano astral superior, de cima para baixo, onde vamos nos reequilibrando e nos ligamos, através deste eixo, com o baixo astral, de baixo para cima, onde os espíritos endurecidos, mandam os seus “dardos” de energias deletéricas, no intuito de desequilibrar a nossa “casa” mental. Enfim, de cima para baixo recebemos a nossa redenção e de baixo para cima recebemos a nossa condenação.





Banhos Ritualísticos

A Aura:A aura é uma espécie de membrana energética que reveste os corpos físico e astral. Está numa distância média de uns 15 centímetros dos corpos. Através de nossos pensamentos, ações e sentimentos, somos identificados pelo nosso nível evolutivo, pois o aura reflete-nos através de cores. Quanto mais brilhantes e claras as cores, mais estamos em equilíbrio espiritual, quanto mais apagado a cor do aura, mais materializados estamos. A aura é o elemento responsável pela troca energética entre nós e o ambiente.Larvas astrais, formas-pensamento, dados energéticos, baixas vibrações, etc., vão se impregnando em nosso aura à medida que vamos convivendo e passando por diversos ambientes.A aura estando “contaminada”, os chacras também o serão e as conseqüências serão distúrbios, doenças, desequilíbrios em nosso organismo físico.Cabe a nós portanto, manter este complexo mecanismo de troca energética (chacras e aura), limpos e desobstruídos de qualquer energia negativa.Esta limpeza, pode ser feita através de várias formas, combinadas ou não.Passes energéticos e magnéticos, orações, conduta moral adequada, bons pensamentos, defumações, banhos ritualísticos, velas, ir a sítios energéticos da natureza (praia, cachoeiras, matas, etc.), etc.






Banhos Ritualísticos

Pólos Energéticos:Além, dos aspectos já mencionados, é importante, também entender a anatomia espiritual, sob o aspecto dos pólos energéticos. Todo corpo energético é igual a uma pilha elétrica, onde temos, os pólos positivo e negativo, coexistindo para manter o equilíbrio neutro.O lado Direito do corpo, a fronte e a linha média do peito e do ventre tem polaridade positiva, (conforme mostra a figura ao lado), assim, a parte frontal do corpo, tem o predomínio do pólo positivo.O lado esquerdo, a nuca e a coluna vertebral, tem a polaridade negativa, assim a maior parte das costas, tem a predominância da polaridade negativa.Os pólos negativos, não tem efeito prejudicial no organismo, pois não tem relação com as energias negativas, estas sim, são prejudiciais ao organismo dos seres.Se notarmos, os chacras tem, pela frente, a polaridade positiva e por trás a negativa.Se, num passe, colocarmos a mão esquerda (-) nas costas (-) e a direita (+) na parte frontal (+), ativamos as energias, pois há excitação, aquecimento, força e sono magnético. Se efetuarmos o passe com as mãos invertidas, ou seja a direita (+) nas costas (-) e a esquerda (-) na frente (+) , criamos um desbloqueio no fluxo energético, acalmando os chacras, causando a calma e o descongestionamento energético.Cada um destes métodos tem a sua eficiência, ora ativando, ora acalmando os centros de forças.>>>







Banhos Ritualísticos

Rotação Magnética dos Corpos:Além da polaridade mencionada, há também, a rotação magnética dos corpos. Baseado no mesmo princípio químico, em que os átomos tem um dos seus elementos, o elétron, gravitando magneticamente, em volta do núcleo atômico (prótons e neutrons), produzindo a chamada rotação magnética, temos nos corpos astrais, esta rotação. O sentido da rotação, difere entre um ser encarnado num corpo masculino de um ser encarnado num corpo feminino.Temos, assim a Rotação em Sentido Horário para os homens e Rotação em Sentido Anta- Horário para as mulheres. Esta rotação é importante pois determina em que sentido magnético vibra um corpo astral. Por esta razão, aliada a outras, é que a troca de energias sexuais entre indivíduos de sexos opostos são sadias, pois um complementa o outro nesta troca, já que os fluxos energéticos, gravitam em sentidos opostos. Já a troca sexual entre casais homossexuais (do mesmo sexo) é perniciosa, sob o aspecto energético, pois há consumo energético excessivo, já que estas trocas não se efetuam de maneira perfeita, causando ainda mais distúrbios sexuais.






Banhos Ritualísticos

- O Elementos da Natureza:A Umbanda, religião ligada aos Orixás e a natureza, tem como fundamentos a utilização de elementos da natureza, que são “regidos” pelos Orixás. Os elementos são:AR TERRA FOGO ÁGUA Estes elementos podem estar reunidos ou não em diversos rituais Umbandistas, no intuito de manipulação de energias. Em todo Universo, temos o Prana ou Éter Vital, que é energia essencial para a manutenção da vida em vários níveis energéticos. O Prana é absorvido pelos elementos da natureza e por nós direta ou indiretamente. A respiração, o “banho” de sol, a alimentação adequada, são alguns dos meios desta absorção energética. Nos rituais de Umbanda, podemos manipular, então os elementos da natureza e o Prana, através de vários rituais. Alguns exemplos : A vela votiva – Temos os elementos Fogo, Ar, Água e Terra. O Fogo consome o Ar e a resina da vela (Terra) e transforma a Água, contida na resina da vela, em vapor. Isto apenas falando materialmente deste ritual, sem contar o aspecto religioso e mágico. A defumação – Temos o Fogo, Ar, a Terra e a Água envolvidos. A Água e a Terra, estão contidos nas ervas defumadas. Como podemos constatar, estes elementos estão sempre presentes nos rituais, sendo essenciais para o bom êxito de cada ação ritualística.A magia, contida em muitos rituais Umbandistas, tem a necessidade de elementos materiais de ligação entre a matéria e o plano espiritual.Devido às nossas necessidades materiais, precisamos nos equilibrar espiritualmente, usando elementos materiais. O plano espiritual, então, fazem-nos utilizar de rituais utilizando a matéria, ou seja, aquilo que temos em mão.Os ciclos da natureza e os astros influenciam a vida de todos os seres vivos, aqui na Terra, pois regulam toda a vida, trazendo o equilíbrio. Devemos entender o máximo possível sobre estas influências, pois é de grande importância, obter o melhor resultado na extração e manipulação energética





Banhos Ritualísticos

As Ervas:O elemento vegetal é muito importante para a manutenção e equilíbrio dos seres vivos. Através de processos variados os vegetais retiram o Prana da natureza, seja através do Sol, da Lua, dos planetas, da terra, da água, etc. São portanto, grandes reservas de éter vital e que através dos tempos, o ser humano, descobriu estas propriedades. Usamos os vegetais, desde a alimentação até a magia, sempre transformando a energia vital, através de processos e rituais.Os vegetais são diretamente influenciados pela natureza. A lua e o sol, são os astros que muito influenciam a absorção do Prana e devemos conhecer estas influências. Uma delas, estaremos enfocando, que é a influência lunar sobre os vegetais.As quatro fases lunares, que tem duração de sete dias cada, faz-se necessário conhecê-las, pois em duas fases existe o que chamamos de quinzena positiva, propícia para a colheita de ervas para rituais diversos na Umbanda (banhos, defumações, etc.) e nas outras duas temos a quinzena negativa, pois a concentração de éter, nas folhas, frutos e flores, é muito baixa.






Banhos Ritualísticos

Lua Minguante:Nesta fase lunar, o Prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que ela extraia os nutrientes necessários do solo.Não é uma fase propícia para a colheita de ervas, pois está na quinzena negativa.

Lua Nova: Esta fase lunar, caracteriza-se pela “ausência” da lua.É a primeira fase da quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, isto é, nas folhas, frutos, flores e caules superiores. Assim, é uma das fases propícias para a colheita de elementos vegetais.


Lua Crescente: É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou corrente Prânica, ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo das extremidades das plantas para o seu centro.

Lua Cheia:É a fase que está na quinzena negativa, não sendo o melhor ciclo para a colheita de ervas, para efeitos ritualísticos, pois o Prana ou éter vital, está no caule principal e dirige-se às raízes, para completar o ciclo. Existe também a questão das ervas solares e as ervas lunares, onde colhemos as solares durante o dia e as lunares durante a noite.Os vegetais são de maneira geral, condensadores das energias solares e cósmicas. Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas ou luminares, sendo, portanto, ervas particulares desses planetaOs corpos celestes são a concretização de certas Linhas de Forças de um determinado Orixá, assim, por extensão, temos ervas de determinado Orixá.







Banhos Ritualísticos

- Banhos Ritualísticos:Os banhos ritualísticos de uma maneira geral, são rituais, onde utilizamos determinados elementos da natureza, de maneira ordenada e com conhecimento de causa, com o intuito de troca energética entre o indivíduo e a natureza, afim de fornecer-lhe equilíbrio energético e mental.Estes banhos prestam-se para limpar as energias negativas, livrar as pessoas de influências negativas, reequilibrar a pessoa, aumentar a capacidade receptiva do aparelho mediúnico, já que os chacras serão desobstruídos, enfim, tem grande importância na manutenção dos corpos.Embora o banho utiliza-se de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão diretamente o Prana ou éter vital, bem como a parte astral dos elementos densos.Não somente os médiuns ativos na Umbanda devem tomar determinados banhos, mas todos nós, em geral, podemos usá-los.Temos algumas categorias de banhos :a) Banhos de Descarrego;b) Banhos de Defesa;c) Banhos de Energização;d) Banhos de Fixação.a) Banhos de Descarrego:Esta categoria de banho, conhecido também como banho de descarga ou desimpregnação energética é o mais comum e mais conhecido.Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todo este egrégora formado por pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e todo a sorte de vírus espirituais que vão se aderindo ao aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando neste egrégora. Se não nos cuidarmos, vamos adquirindo doenças, distúrbios e podemos até sermos obsediados.Há dois tipos de banhos de descarrego :a1) Banho de Sal Grosso;a2) Banho de Descarrego com Ervas.a1) Banho de Sal Grosso:Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O elemento principal que é o sal grosso, é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas no aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” todo o aura, desmagnetizando-o negativamente.O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronal e frontal).O porquê de não poder lavar os chacras superiores, está ligado ao fato de serem estes chacras ligados à coroa da pessoa, tendo que ser muito bem cuidada, já que é o elo de ligação, através da mediunidade, entre a pessoa e o plano astral superior.Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um outro banho ritualístico, já que além das energias negativas, também descarregou-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada, que só é conseguido com outro tipo de banho.Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (do tipo todos os dias ou uma vez por semana), pois ele realmente tira a energia do aura, deixando-o muito vulnerável.Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.a2) Banho de Descarrego com Ervas:Este banho é mais complexo e menos conhecido do que o de sal grosso. A função deste banho é a mesma que a do sal grosso, só que tem efeito mais duradouro e conseqüências maiores. Quando uma pessoa está ligada à uma obsessão e larvas astrais estão ligadas a ela, faz-se necessário um tratamento mais eficaz. Determinadas ervas, são naturalmente descarregadoras e sacodem energeticamente o aura de uma pessoa, eliminando grande parte das larvas astrais e miasmas. Algumas ervas que são muito boas para este banho : arruda, guiné, espada de São Jorge, aroeira, folhas de fumo, etc.b) Banho de Defesa:Este banho serve de manutenção energética dos chacras, impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em determinados rituais. Por exemplo, quando vamos realizar alguma oferenda numa cachoeira, é importante que nos “fechemos” para determinadas vibrações que podem estar abundantes num sítio energético, já que além de nós, todo o tipo de pessoa vai até estes lugares para pedidos escusos, com entregas “pesadas”. Usamos, também, quando vamos conhecer um outro terreiro e não sabemos se ele é ou não idôneo, pois, infelizmente, ainda existem aqueles que usam o nome da Umbanda para comercializar a fé alheia.Quando vamos num sítio energético para determinados rituais com ou sem incorporação, enfim, “fechamos” os nossos chacras.Até mesmo para nos prevenirmos para os trabalhos com os Exús Guardiões, já que todo o tipo de problemas e situações estarão presentes na assistência.As ervas para estes banhos, podem ser aquelas relacionadas ao próprio Orixá regente da pessoa, ou aquelas que uma entidade receitar.c) Banho de Energização:Após tomarmos um banho de descarrego, é importante que restabelecemos o equilíbrio energético, através de um banho de energização. Este banho reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo do aura. É um banho que devemos usar quando vamos trabalhar normalmente em giras de direita, ou mesmo, após uma gira em que o ambiente ficou carregado.Também, podemos usá-lo regularmente, independente se somos ou não médiuns.Um bom e simples banho : pétalas de rosas brancas ou amarelas, alfazema e alecrim.d) Banho de Fixação:Este banho é usado para trabalhos ritualísticos e fechados ao público, onde se prestará a trabalhos de magia, iniciação ou consagração. Este banho é realizado apenas por quem é médium e irá realizar um trabalho aprofundado, onde tomará contato mais direto com as entidades elevadas. Este banho “abre” todos os chacras e a percepção mediúnica fica aguçadíssima.As ervas utilizadas para este tipo de banho estão diretamente relacionadas ao Orixá regente do médium e à entidade atuante. São assim receitados apenas por um verdadeiro chefe de terreiro ou médium-magista ou pela própria entidade.- PREPARAÇÃO DOS BANHOS:Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes :· A colheita deve ser feita em fases lunares positivas, devido a abundância de Prana;· Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Oxóssi e Ossaim que é responsável pelas folhas (no Candomblé é um Orixá, mas considero-o como um ser encantado, com responsabilidades e atuações limitadas);· Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;· Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;· Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usamos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;· Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;· Lavar as ervas em água limpa e corrente;· Os banhos ritualísticos, devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;· A quantidade de ervas, que irão compor o banho , são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho. Por exemplo, num banho de defesa, usamos três tipos de ervas (guiné, arruda e alecrim);· Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.· Alguns banhos, são feitos com água fria e as plantas são masceradas com as próprias mãos e só depois, se for o caso, adicionar um pouco de água quente, para suportar a temperatura da água.· Banhos feitos com água quente, devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar. Alguns dizem que a água quente não é eficiente para um banho, mas esquecem que o elemento Fogo, também faz parte dos rituais de Umbanda. A água aquecida “agita” a mistura, liberando o Prana das ervas.· Acender uma vela para o anjo de guarda e manter-se em oração e concentração, já que se está realizando um ritual.· Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidades prescrever (normalmente um Exú). · Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho. · Embora todo o corpo será banhado, a parte da frente do corpo é que devemos dar maior atenção, já que estão as “portas” dos chacras, além da parte frontal possuir uma maior polaridade positiva, que tem propriedades elétricas de atrair as energias negativas e que são eliminadas com o banho, recebendo carga positiva e aceleradora.· Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Aquilo que ficou sobre o nosso corpo, nós retiramos e juntamos com o que ficou no chão. Colocamos tudo num saco plástico e despachamos aquilo que é biodegradável, em água corrente.







Banhos Ritualísticos

- OUTROS BANHOS: Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos :Banhos Naturais:São banhos que realizamos em sítios energéticos, onde as energias estão em abundância. Neste caso, não precisamos em nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal), localizados na cabeça, é uma ótima chance de naturalmente tratar da “coroa”, claro que se efetuarmos em locais livres da poluição.Dentre eles podemos destacar :Banhos de Mar:Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Yemanjá.Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Yemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.Banhos de Cachoeira:Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.Banhos de rios e lagoas:Tem também grandes propriedades, desde que não estejam poluídos. Saudemos Nanã Buruquê.Banhos artificiais:São ótimos também para levantar o bom ânimo de qualquer ser, desde que sejam encarados de maneira respeitosa. Podem servir como descarregos, relaxantes, estimulantes, etc., embora não podemos considerá-los ritualísticos.Alguns deles :Banhos de chuveiros ou duchas:São excelentes, restituem a leveza e tranqüilizam. Se forem frios, estimulam, se quentes, relaxam. Pode-se usar, sabonetes naturais com ervas.Banhos de banheira:São excelentes para o relaxamento e descarga energética. Se usarmos os sais de banho são ótimos relaxantes. Hidromassagens são tranqüilizantes e fornecem renovação para todo o corpo. Claro que este banho não devemos efetuar em locais onde o sexo corre “solto”, como motéis. O ideal é fazê-los no próprio lar.Banhos Turcos ou de mangueira:São banhos realizados com um jato potente de água, normalmente frio. São estimulantes e trazem bom ânimo. A própria mangueira do quintal é ótima para este tipo de banho, que torna até uma sadia brincadeira, envolvendo adultos e crianças.Banhos de piscinas:Também são ótimos banhos para relaxamento e reparo do ânimo de qualquer um. Se a água estiver quente, relaxa, se estiver fria, estimula.Apesar do que tudo que aqui foi escrito, vale lembrar que o assunto pode ser aprofundado em vários aspectos. Não me preocupei em receitar banhos com determinadas ervas, pois, isto deve ser feito por pais e mães no santo e entidades, já que eles têm vasta experiência em cada tipo de banho e sabem recomendar as melhores ervas, o melhor método. A intenção foi apenas demonstrar a importância que os banhos tem sobre todos nós, principalmente para aqueles que são Umbandistas e praticam estes rituais. Além de criar nas mentes daqueles que sejam adeptos da Umbanda, a consciência de que não cultuamos uma religião fetichista, mas uma religião que sabe integrar o espírito com a própria natureza e indiretamente com Deus, com os Orixás e todo o plano astral, porque é isto que eles querem de nós, que sejamos libertos das amarras da matéria e nos voltemos a Eles de maneira mais natural possível.Qualquer crítica ou sugestão será muito bem-vinda, já que não tenho a pretensão de saber tudo, apenas me esforço para distribuir o pouco conhecimento que detenho.


Texto JUS
www.jornaldeumbandasagrada.com.br

banho

alve filhos da Mãe Natureza, filhos dos aromas, das cores e formas vegetais. E acima de tudo das essências energéticas das ervas.

O uso das ervas nos terreiros é praticamente obrigatório. A máxima dita no culto de nação, sem folha não há Orixá, é verdadeira. Nossos pais e mães Orixás, forças da criação de Pai Olorum, estão na criação de tudo e de todos nós, incluindo as ervas. Portanto, sem os Orixás, não haveria folha também.

O ritual de Umbanda herdou muito dessa ancestralidade africana, no entanto seu contexto é outro. Diferem os ritos, os dogmas e as essências vibratórias.

Não precisamos dos mesmo dogmas do candomblé para usarmos as ervas, mas devemos respeita-los, pois tem seu fundamento milenar dentro do culto.

Na Umbanda simplesmente usamos os banhos propiciatórios. Usamos banhos de descarrego, limpeza astral, abertura de caminhos, harmonização, mediunidade, etc.

Não usamos o mesmo “abô” usado pelo culto de nação. E quem quiser usa-lo dentro do ritual de Umbanda, estará se servindo de uma prática de outra religião.

Usamos os “amacis”, as águas de lavagem de cabeça. Os amacis carregam a função de preparar a cabeça, a coroa mediúnica, (também chamada de chacra coronal). Essa preparação pode seguir vários critérios de necessidade. A iniciação, o preparo para uma obrigação, coroação, ou outro sacramento litúrgico.

Os amacis normalmente carregam a força de apenas um determinado Orixá, ou seja, temos amacis de Oxalá, de Oxum, Iemanjá, enfim, de todos os Orixás.

Podemos fazer também amacis ligados a uma determinada força espiritual, por exemplo, amacis de caboclos, baianos, pretos-velhos, etc.

O preparo de uma amaci também não é algo complicado como sugerem alguns “donos do conhecimento” . Usamos as ervas específicas do Orixá, como já descrevemos várias aqui nessa coluna, e as “maceramos” em uma bacia com água, que também pode ser específica, por exemplo, água de cachoeira, de fonte, etc.

O amaci propicia ao filho de fé, sua integração com a energia, a vibração do Orixá. Traz na coroa mediúnica o feixe de luz específico do Orixá, deixando o iniciado envolvido “d dentro para fora” com a vibração. Como assim? Ao entrar pelo chacra coronal, esse feixe energético percorre todos os outros chacras, iluminando-os e regando-os com sua força específica.

Vamos usar como exemplo um amaci de Oxalá:

- Boldo comum (aquele da folha aveludada) chamado também de tapete de Oxalá

- Alecrim

- Sálvia

- Rosa Branca

- Anis Estrelado

- Erva de Bicho

- Malva Branca

Pegue pelo menos três dessas ervas acima, macere em um bacia com água de fonte, e deixe curtir de um dia para o outro (pelo menos 12 horas), iluminado por sete velas brancas em círculo, em volta da bacia.

Muita gente pergunta: mas e água da fonte, onde a gente arruma?

Use água mineral, que é água de fonte sim! Não há problema algum nisso.

Quando terminar de curtir por 12 horas, esse preparo por ser usado direto na cabeça, com erva e tudo, e a cabeça ser envolvida por um pano branco.

O uso depende muito do processo litúrgico. Se for para uma apresentação ao Orixá, pode ser usado momentos antes da gira. Se for a preparação para uma iniciação, pode ser usado durante a noite que antecede a obrigação, envolvendo a cabeça com um tecido branco.

Esse amaci pode ser usado durante um trabalho espiritual, passando-o na cabeça dos médiuns em desenvolvimento. Isso ajuda bastante a incorporação.

Enfim, há muitas formas de usar o amaci e aqui demos apenas alguns exemplo. Sempre respeite a liturgia da casa que você freqüenta e a orientação dos guias. Aqui damos os exemplos baseados em formas simples de trabalho. Não queremos de forma alguma dizer que algum processo está certo ou errado, apenas que Deus, nosso Amado Pai Criador está em tudo, e nas coisas simples principalmente.

Vale lembrar que todas as ervas citadas aqui são encontradas na “Ervas da Jurema Produtos Naturais”, onde também são encontrados mais de duzentos tipos de ervas, banhos e defumações e temperos.

Saúde, sucesso e muita magia a todos!

Adriano Camargo / Erveiro da Jurema

(11) 4177-1178

adriano@ervasdajure ma.com.br

www.ervasdajurema. com.br

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Guilherme Peluso
Proprietário

orixas

Exu é o primeiro Orixá, aquele que é mais desconhecido e por isso mesmo, temido. Comece tirando da cabeça a ligação que outras crenças tentaram fazer de Exu com demônio e substitua esse conceito por mensageiro, pois esse é o Orixá que faz a ligação entre os seres humanos e os outros Orixás. Na mitologia ele é Hermes ou Mercúrio.

Ele contém um poder imenso de renovação, de acabar com o que está velho e gasto para recriar o novo e vigoroso. Sob esse prisma, ele é um Orixá benéfico, com poder de revigorar as pessoas.


OGUM

Ogum é um poderoso Orixá, dono do ferro e do fogo. Ele é um guerreiro, um lutador que defende a lei e a ordem. Este Orixá abre os caminhos e vence as lutas, protegendo os mais fracos. Todas as lutas, as vitórias, as conquistas são presididas por Ogum.

Poderá traçar um paralelo entre Ogum e os deuses Marte e Ares da mitologia greco-romana. Ambos são impulsivos, violentos, guerreiros e leais.


OXÓSSI

Oxóssi é o Orixá da caça, que vive nas matas para cuidar dos animais. É ele quem torna a caça abundante e garante a alimentação do povo. Como habitante das florestas, está sempre perto de Ossãe, a Orixá das folhas, por essa proximidade é ele quem pode trazer aos homens as plantas curativas.

Poderá traçar um paralelo entre Oxóssi e os deuses Mercúrio e Hermes da mitologia greco-romana, num aspecto diferente do que é ligado a Exu, cuja função única de mensageiro traça o paralelo com esses deuses. Para a relação com Oxóssi vemos as qualidades da rapidez, da mudança, da curiosidade, da leveza.


XANGÔ

Xangô é o Orixá dos reis, dos justos, dos juízes e dos poderosos. Ele próprio foi um rei guerreiro, que enriqueceu seu povo com muitas conquistas que fez. O seu trabalho entre os homens é cobrar de quem deve e premiar quem merece, agindo com sabedoria, justiça e poder.

Para ter uma melhor noção sobre sua função entre os Orixás, poderá traçar um paralelo entre Xangô e os deuses Júpiter e Zeus da mitologia greco-romana. Ambos são superiores na hierarquia dos deuses, encarregados de fazer cumprir a lei e processar julgamentos.


IANSÃ

Ela é a senhora dos ventos, das tempestades. Uma Orixá altiva, guerreira, poderosa. Essa Orixá é independente, nunca se deixa dominar pelos Orixás masculinos, só obedece a si própria. Ela é valente e briguenta, não aceita ordens nem escuta desaforos. Iansã tem o poder de controlar a ação dos espíritos negativos.

Pode comparar a função dela com as deusas Juno e Hera da mitologia greco-romana. Ambas são fortes, justas e lutadoras.


IEMANJÁ

Ela é a senhora do mar, Iemanjá é o próprio mar divinizado. Essa Orixá representa a beleza, a família, a maternidade e o amor. Suas funções mágicas vêm de épocas remotas, pois todas as civilizações sempre endeusaram a mulher ligada ao mar.

Iemanjá tem relação com as deusas Vênus e Afrodite da mitologia greco-romana. Ambas são belas, férteis, sedutoras e doadoras.


OMULU

Omulu é o Orixá das doenças, ele preside a morte e o tratamento médico. Seu respeito dentro do Candomblé é grande. Sua ação na natureza é realizar a eliminação, dando fim ao que não serve mais. Ele traz a doença e também as pesquisas para os remédios da cura. Tudo que está sob sua influência demora, é um Orixá lento.

Omulu tem relação com os deuses Saturno e Cronos da mitologia greco-romana. Ambos são lentos, kármicos e solitários.


OXALÁ

Oxalá é o pai de todos, o Orixá maior, o amor universal. Sua ação se manifesta através da fé, da luz, da razão e da paz.

Oxalá e o deus Apolo da mitologia greco-romana são afins. Esse deus personifica a luz, pois está relacionado com o Sol, ele é o portador da vida, o estímulo a tudo que está criado, o bem e a ordem universal.


OXUM

Oxum é a Orixá da fertilidade, a dona do ouro e do leite. Ela simboliza o amor, a união, o casamento. Ela é muito vaidosa, é uma protetora da beleza das mulheres. Essa Orixá cuida das criancinhas desencarnadas.

Para ter uma melhor noção sobre sua função entre os Orixás, poderá traçar um paralelo entre Oxum e as deusas Vênus e Afrodite da mitologia greco-romana, tal como Iemanjá. Veja em Oxum as qualidades do crescimento, do acolhimento e da maternidade que essas deusas possuem. Ambas são mães.


NANÃ

Nanã é a Orixá mais velha, a que tem mais sabedoria, a mais respeitada, que todos ouvem. Ela é a avó, dona do barro com o qual Obatalá fez os homens. Dona da justiça, tinha o cargo de juíza. Nanã habita o fundo do mar, os pântanos e os brejos, também está nos poços profundos. É a vovó.

Pode ligar Nanã às deusas Cibele e Réia da mitologia greco-romana. Ambas são férteis e doadoras.


LOGUM EDÉ

Logum significa caçador. Logum Edé é um Orixá singular, vive seis meses na mata comendo caça e seis meses embaixo d'água, comendo peixe. Filho de Oxóssi e Oxum, esse Orixá é andrógino.

Logum Edé tem relação com o deus Hermafrodito da mitologia greco-romana, filho de Hermes e Afrodite (Vênus). Características dele são a volubilidade, a facilidade, a beleza e o refinamento.


OSSÃE

Ossãe é a protetora das folhas, ela conserva o segredo da cura através das plantas, seja de forma mágica ou medicinal. Dizem que Ossãe tem uma perna só, por isso se oculta nas folhagens. Antes ela era um Orixá masculino, mas conquistou Oxóssi com o feitiço das suas folhas e agora é considerada uma Orixá feminina.

Para ter uma melhor noção sobre sua função entre os Orixás, poderá traçar um paralelo entre Ossãe e os deuses Esculápio ou Asclépio da mitologia greco-romana. Ambos são curadores e manipulam remédios.


OXUMARÉ

Oxumaré é um Orixá que não é masculino nem feminino, com sua dualidade ele carrega todos os opostos dentro de si. Filho de Nanã e Oxalá, ele é a serpente que morde a própria cauda.

Pode comparar Oxumaré e a deusa Íris da mitologia grega, a deusa do arco-íris, mas as qualidades não são semelhantes em tudo.


EUÁ

Euá é a dona do céu cor de rosa, a Orixá da beleza e da vidência. Ela raramente aparece e por não ser muito cultuada no Brasil, está um pouco esquecida. Governa o casamento e todas as associações. A cobra coral é seu símbolo em algumas linhas, ela é esposa de Omulu.

Euá tem alguma relação com as deusas Minerva, Palas e Atena da mitologia greco-romana. Ambas são justas, poderosas e fortes.


OBÁ

Obá é uma guerreira brava, forte e leal. Uma Orixá incompreendida e valorosa, pouco conhecida. Na África ela é um rio, que leva seu nome, por isso está ligada à água doce revolta.

Poderá traçar um paralelo entre Obá e as deusas Artêmis e Diana da mitologia greco-romana. Ambas são guerreiras e leais.


IBEIJIS

A essência dos Ibeijis é o nosso lado infantil, a criança que fomos e sempre manteremos viva em nosso interior. O nosso lado mais infantil, puro e alegre está relacionado com Ibeijis. Mas também nossa falta de maturidade e pouco senso para lidar com as obrigações está sob influência dessa energia.

Por essa razão, sempre há em cada pessoa um Ibeiji e ninguém é filho deles.



mensageiros de ogum

Mensageiros de Ogum.

A umbanda e suas entidades humildes e prestativas, são sinônimos de conforto, carinho;é aquele cantinho dos avós Pretos Velhos, praticamente nos mimando com seu amor mesclado de sábios ensinamentos escondidos nas entrelinhas.


Sr Serenada, médium Mãe Silmara

Muitas vezes em nossa vida, o que precisamos é de um pulso forte, um chaqualhão bem dado. Um Pai que vê além da onde enxergamos . Que não tenha papas na língua e nos mostre a verdade sobre nós mesmos.


Sr Sete Estradas, médium: Pai Alexandre

Se vamos gostar ou não daquilo que ele falar o importante é que vamos ouvir, pois estas palavras virão misturadas a verdades que até então eram só nossas, ou achávamos que eram.
Este Pai enérgico e indispensável é Ogum.

Os Caboclos de Ogum, ou como queiram chamar este espírito supremo em postura, que outrora foi um guerreiro, um soldado antigo ou um general, e hoje é uma fortaleza a nos guiar pelo melhor caminho, caminho este por ele mesmo aberto.

A gira de Ogum abre os caminhos para a prosperidade, o trabalho, o bom relacionamento familiar e amoroso.
A gira de Ogum é para pedir que se faça acontecer as mudanças necessárias em sua vida, aquelas mudanças que muitas vezes nem nós mesmos estamos prontos para que aconteçam.


Sr. Três Lanças, médium: Pai Jefferson

E o melhor é que eles premeditam, basta saber ouvir.
As entidades mensageiras do Orixá do ferro são apreciadoras da cerveja e da carne, não gostam de cachaça ou outra bebida de teor alcóolico elevado. Também se utilizam do charuto para as suas mirongas e defumações.
Como diz um de seus pontos cantados.: "Ogum não devia beber, Ogum não devia fumar, mas a fumaça é a nuvem que passa e a cerveja a espuma do mar..."

Por Pai Alexandre

ponto riscado

Pontos Riscados na Umbanda.
Os Pontos Riscados são desenhos feitos pelas Entidades incorporadas em seus médiuns e possuem função mágica, podendo ter diversos significados diferentes. Cada Entidade porem, possui um ponto de identificação e vários outros pontos para suas magias e mirongas, o primeiro pode ser mostrado sem maiores restrições, como costumeiramente vemos nos nomes das casas de Umbanda e em livros, já os outros são secretos e só a entidade possue seus segredos.

iansa

IANSÃ – A Senhora dos Ventos

Princesa yorubana cultuada nas regiões de Nupe e Tapa. Ao lado de Xangô, seu primo e marido, conquistou um vasto império. Grande Senhora, domina os raios e as tempestades, é a divindade que conhece a força dos ventos, evocando-os quando necessário. Iansã recebeu, de Olorun, a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabe manipular. O vento nem sempre é tão forte, mas, algumas vezes, forma-se uma tormenta, que provoca muita destruição e mudanças por onde passa, havendo uma reciclagem natural. Normalmente, Iansã sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra. Apesar de dominar o vento, Iansã originou-se na água, assim como as outras Orixás, que possuem o poder da procriação e da fertilidade. Na Nigéria, existe um rio com seu nome, que assim se originou, segundo conta essa uma antiga lenda em que Iansã foi desafiada pelos sacerdotes de sua aldeia, que duvidaram de sua capacidade de irrigar a terra. Para eles, sua única função era a de levantar o vento para espalhar as sementes. Sentindo-se muito ultrajada, resolveu mostrar a eles do que era capaz. Na frente de todos, rasgou ao meio um pano escuro de sua indumentária. Usando seus pés, sulcou uma grande extensão de terra, onde esses panos foram jogados e, ao entrarem em contato com o solo, transformaram- se num grande rio. Iansã possui um grande conhecimento, adquirido através da convivência com muitos orixás, como Ogum, com quem aprendeu os caminhos; Oxóssi, com quem aprendeu a caçar; Xangô, seu eterno companheiro; Omulu-Obaluaiê , com quem compartilha o reino dos Eguns; Orunmilá e Oxalá, entre outros. Vivia com eles o tempo necessário para aprender o que precisava, deixando-os em seguida, para continuar com suas andanças pelo mundo. Alguns tentaram, em vão, prendê-la, mas é impossível segurar o vento. A liberdade é muito importante para ela. Foi com Xangô, seu marido, que passou mais tempo, pois os dois se completavam. Mas, apesar disto, ergueu-se contra ele em defesa de seu povo, fazendo com que recuasse. Nem mesmo Xangô conseguiu dobrá-la. Guerreira poderosa, é também detentora de poderes de feitiçaria, não temendo nada nem ninguém. Nunca fugiu das batalhas, agindo sempre com uma força devastadora. Ela se transforma com muita rapidez para destruir o inimigo, voltando ao normal logo em seguida, como se nada tivesse acontecido. Segundo a lenda, Iansã teria abandonado seus nove filhos para partir em novas empreitadas. Isso não quer dizer que ela não os amava. Ao contrário, ela precisava lutar para ter condições de criá-los e defendê-los, além disso, não podia levá-los consigo nessas guerras. Com Oxalá, grande orixá fun-fun, aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para conquistá-los. Iansã é puro movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços. Ela tem o domínio e o conhecimento sobre os eguns (espíritos desencarnados) . Após a morte e a limpeza do corpo, que é realizada por Omulu-Obaluaiê , Iansã encarrega-se de levá-los até os portais do orun (mundo paralelo), onde eles são entregues ao Comando dos Exus Caveiras, que são os Exus que guardam as portas dos Umbrais. Iansã, em tempos remotos, era patrona (ou matrona) de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais (pessoas já desencarnadas pertencentes à religião), que denominamos Egungun, ritual onde são trazidos a terra espíritos de pessoas já desencarnadas. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino. Mas, apesar disto, Iansã ainda é reverenciada nessa sociedade. Iansã, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão. Faz parte de sua indumentária a espada curva (alfanje), o eruêxin (espécie de espanador feito de rabo de boi, dado por Oxóssi com que ela espanta os Eguns), além de muitos braceletes e objetos de cobre. Sua dança é muito expansiva, ocupando grande espaço e chamando muita atenção. Tem como domínios os ventos, cemitérios, taquarais, caminhos e bambuzais etc.

O Arquétipo dos seus filhos

Os filhos desse orixá são muito extrovertidos, apreciando boas companhias, festas, viagens e divertimentos em geral. Possuem muita vitalidade, estando sempre dispostos para fazer o que gostam. Não suportam trabalhar em lugares fechados e, principalmente, obedecer ordens, pois não gostam de se sentir inferiorizados. Por isso, são instáveis em sua vida profissional. Não aceitam que pessoas de fora se intrometam na rotina de sua casa ou dêem palpites em sua vida familiar. Não gostam que lhe digam o que fazer, ou que lhe façam críticas. Sempre tentarão justificar suas atitudes, mesmo que sejam injustificáveis. Dão muito valor à segurança de um lar e de uma família bem constituída e feliz. Adoram sua casa, embora não agüentem ficar presas a ela. São muito sensuais e apaixonam-se com freqüência, só aceitando viver com alguém se existir amor. Quando amam de verdade, fazem de tudo para manter essa relação. São ciumentos, possessivos e incapazes de perdoar ou esquecer uma traição. Quando são provocados, enfurecem-se de uma tal maneira, que ninguém ousa enfrentá-los. A fúria não demora muito para passar, fazendo-os voltar ao normal, como se nada tivesse acontecido. Geralmente arrependem-se por agir dessa forma. Em seu estado normal, podem ser dóceis e amáveis. Gostam de usar de franqueza, pois odeiam mentiras e qualquer coisa que manche sua reputação. Algumas vezes são ousados e arrogantes, possuindo um gênio e uma natureza difícil de lidar. São muito francos e diretos, não havendo ética que os segure. Gostam de lutar pelo que acreditam e acham justo. Os filhos de Iansã possuem uma grande necessidade de afirmação. Conforme a qualidade, alguns descendentes desse orixá encontram pessoas para protegê-los e fazer de tudo por eles. É como se essas pessoas fossem um escudo protetor, não deixando que nada de mal lhes aconteça. Mesmo assim, os filhos de Iansã gostam de provar que não precisam da ajuda de ninguém, pois se acham muito capazes. Assim como esse orixá, seus protegidos têm uma grande afinidade com os eguns (ou espíritos desencarnados) .

O Culto ao Orixá

É a única das Orixás femininas há ser cultuada em dia da semana diferente. Seu culto acontece as quartas feiras junto com Xangô e com Oxumarê. Tem no Sincretismo mais conhecido Santá Bárbara. Santa Catarina também seria um dos Sincretismos mais conhecidos ( Iansã do Balè ), e Santa Maria Madalena (Oyá Funã). Sua Cor na Umbanda é o amarelo, podendo usar também o rosa, sendo nos Candomblés geralmente usado o vermelho.Seus símbolos maiores são o Cálice, a Espada e o leque. Uma de suas comidas mais conhecidas é o Acarajé que deve ser servido em travessas de barro. Tem predileção por receber suas obrigações em bambuzais. No Brasil é muito conhecida como Oyá ou Matamba. É sem sombra de dúvidas a companheira mais conhecida de Xangô, fazendo-se lembrar que ela manteve relação com todos os Orixás. Com Xangô deu a luz aos Gêmeos Ibejis, sincretizados em São Cosme e São Damião. Sua filiação é Yemanjá e Oxalá. Seu animal preferido é a borboleta. Uma de suas maiores quizilas é a lagartixa. Bebe champanhe e aluá. Seu elemento é o fogo, as tempestades e os ventos. A ela são sacrificadas galinhas amarelas e cabras amareladas. Seu número sagrado é o 9. Em Umbanda suas caboclas se apresentam com uma das mãos para cima. Foram grandes amazonas e é como se estivessem montadas em cavalos com uma das mãos no arreio e a outra ao vento. Sua saudação é Epa Hei!!!